terça-feira, 24 de setembro de 2013

Os amores de Napoleão


Bernadine, Josefine, Pauline, Georgina, Maria Luísa... foram muitos os "amores de Napoleão". Mas, nem sempre foi assim. Quando jovem, Napoleão Bonaparte era tímido e inexperiente "nas artes do amor". Sua baixa estatura e seu porte não muito atraente, levavam-o frequentemente a nutrir paixões platônicas. 
O tempo passou, e o general do exército francês e futuro Imperador da França, passou a ter uma impressão mais confiante de si. Partiu muitos corações, mas também encontrou quem partisse o seu.

Alunos do 8º ano, postem aqui as suas pesquisas sobre os "amores de Napoleão". Só não esqueçam de citar a sua fonte de pesquisa, ok?!

Bibliografia: SOUZA, Ranier. "As amantes de Napoleão". Disponível em: http://www.historiadomundo.com.br/francesa/as-amantes-de-napoleao.htm
                  NETO, Lira. "Os amores de Napoleão". Disponível em: http://maniadehistoria.wordpress.com/os-amores-de-napoleao/

CARTA AOS PAIS E RESPONSÁVEIS DE ALUNOS DO MUNICÍPIO SOBRE A GREVE

Há 19 anos que os professores e funcionários de escolas não realizavam uma greve como esta que se encerrou no dia 10 de setembro. 
Há 5 anos, desde que o prefeito Eduardo Paes assumiu, o nosso sindicato buscava, sem sucesso, ser recebido para discutir sobre os rumos da educação pública na nossa cidade. 
Apenas com esta forte e histórica greve de 33 dias, a categoria de profissionais de educação conseguiu ser recebida em audiência para negociar com o governo, que se mostrava autoritário, arrogante e prepotente, nada preocupado com a situação da educação pública.
Foram várias audiências com o governo ao longo desses dias, com ameaças de demissão e corte de ponto, mas a categoria manteve-se firme no seu objetivo de alcançar avanços na construção de uma educação pública de qualidade para os filhos da população carioca.
A paralisação do dia 17 de setembro objetivou a apresentação do Plano de Cargos e Salários (PCCS) a categoria para ser votado na Câmara dos Vereadores. No entanto o Prefeito enviou tal plano sem a participação do SEPE descumprindo o acordo. Além disso, o plano está longe de atingir as nossas reivindicações. Esses seriam motivos mais do que justos para o nosso retorno imediato à greve, porém, em respeito aos alunos e responsáveis e, como voto de confiança ao prefeito, a assembleia decidiu manter as aulas por 48 h, a fim também de esclarecer a comunidade os motivos pelo provável retorno ao movimento.
É necessário ressaltar que a mídia (TV, rádio, jornais, etc.) não tem passado fielmente a real situação da Educação do Município do RJ, mas somente reproduzido a fala do governo, passando a imagem de que os servidores estão reclamando injustamente (“de barriga cheia”). Um exemplo disso é que o salário divulgado pela impressa corresponde a um projeto de professor, denominado Professor de Ensino Fundamental (PEF), o qual ainda não existe na rede.
Devido a tudo isso, na última 6ª feira (dia 20/09/13), os servidores municipais retornaram à greve, já que as negociações não avançaram.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Greve dos profissionais da educação da rede municipal do Rio de Janeiro (agosto-setembro/ 2013)

Na última terça-feira (10/9), os profissionais da educação da rede municipal do Rio de Janeiro decidiram retornar ao trabalho, mas mantendo o estado de greve. Isso significa que retomaremos as nossas atividades, mas ao primeiro sinal de retrocesso por parte do governo (muito comuns nestes tempos em que o legislativo e o executivo se reservam o direito de proibir o direito de manifestação e livre pensamento), a greve será reiniciada.

Nestes 33 dias de paralisação, foram muitos os desafios: ameaças e intolerância das autoridades, a invisibilidade concedida pela grande imprensa ao movimento, a relutância da sociedade em nos apoiar...Tudo isso somado assédio moral praticado por muitos diretores de escolas, a dificuldade de diálogo com alguns colegas (que por temor ou por convicção, não aderiram à greve), à miopia de alguns líderes que insistiam em considerar os "desmandos partidários" maiores do que as "demandas da categoria"... Enfim!  Muitos pensaram, até eu mesma - confesso - que o nosso movimento a qualquer momento, arrefeceria.

Porém, seja pelo "cansaço de engolir sapos" ou por um "salário como dos professores da Finlândia"  (para fazer menção aqui de alguns cartazes que pude vislumbrar nas passeatas e atos que fizemos), os educadores (ou seja, professores, merendeiras, auxiliares de creche, funcionários de administrativos e de apoio) insistiram na luta e redescobriram uma antiga lição que pareciam ter esquecido:  de que era preciso lutar. Embaixo de chuva e de sol, com máscaras do Woody Allen (sim, as máscaras também estiveram presentes em nosso movimento) ou de "cara limpa", os educadores seguiram em frente motivados por um sentimento comum: o direito à educação.

A LUTA DEVE SER CONTÍNUA E COTIDIANA. NÃO DESISTIREMOS. A NOSSA PAUTA É EXTENSA, URGENTE E SE FAZ NECESSÁRIA. 


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