quarta-feira, 18 de abril de 2012

Lucy (australopithecus afarensis): uma ancestral muito, muito antiga



Há 4 milhões de anos, Lucy caminhava pela região onde hoje é a Etiópia (no continente africano) em busca de alimentos para os si e para os seus filhos. Eram tempos difíceis e a sua inteligência ainda era limitada (Lucy tinha um volume craniano de 500 centímetro cúbicos; o homem moderno chega a 1300 centímetros cúbicos). Lucy cresceu, viveu e morreu . Suas ossadas foram encontradas em 1974 pelo antropólogo americano Donald Johanson, enaquanto ouvia a música "Lucy in the sky with diamonds", dos Beatles (por isso recebeu este nome). Mas, passados quase 40 anos depois da sua descoberta, será que Lucy ainda está sozinha? Ou será que novas descobertas foram feitas sobre os contemporâneos de Lucy? Alunos do 6º ano, postem aqui as suas "descobertas" sobre o assunto. Só não esqueçam de colocar referência bibliográfica sobre o assunto, ok?


Vídeo (em espanhol) intitulado "Australopithecus: a história de Lucy" : http://www.youtube.com/watch?v=w_wvGfsz60s (Apesar de estar em espanhol, vale à pena pelas imagens) 
Clipe da música "Lucy in the sky with diamonds", dos Beatles: http://www.youtube.com/watch?v=A7F2X3rSSCU

6 comentários:

  1. turma 1606 http://www.miniweb.com.br/Historia/Artigos/i_antiga/evolucao_ardi_lucy.html

    Lucy, 3,2 milhões de anos, 26 quilos, 1 metro de altura, reinou sozinha na passarela da evolução durante um quarto de século. Desde a semana passada, ela tem de dividir os holofotes com outra estrela do ramo, Ardi, de 50 quilos, 1,20 metro e sólidos 4,4 milhões de anos. Lucy foi descoberta pelo americano Donald Johanson em 1974 e tornou-se uma celebridade instantânea. A carreira de Ardi até o topo da fama foi mais árdua. Ela foi desencavada em 1994. Durante os quinze anos seguintes, uma equipe de 47 especialistas chefiada pelo americano Tim White aferiu cuidadosamente suas medidas de cintura, braços,crânio e de cada dente da arcada. Finalmente satisfeitos com as medições, eles colocaram Ardi na capa da mais respeitada revista científica do mundo, a Science. Ardi e Lucy são originárias de uma mesma região da Etiópia, o Triângulo de Afar. Esse lugar desértico do coração oriental da África está para a paleoantropologia assim como o Rio Grande do Sul está para a moda. Do sul do Brasil saem modelos perfeitas como Gisele Bündchen e Alessandra Ambrosio. De Afar saem os mais conservados e completos exemplares fósseis dos mais antigos antepassados da espécie humana.

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  2. turma 1606

    http://super.abril.com.br/cotidiano/australopithecus-afarensis-retrato-passado-441009.shtml

    Um crânio de 3 milhões de anos comprova a existência do
    Australopithecus afarensis, o mais antigo ancestral da humanidade. Ficou provado que os machos eram bem maiores que as fêmeas. Essa diferença de tamanhos sugere que eram polígamos, como os gorilas — senhores de um bando de fêmeas bem menores do que eles.


    Lucy nasceu, cresceu e teve filhos numa paisagem de fronteira, entre a floresta tropical africana e a savana de grama rasteira, arbustos e umas poucas árvores. Aí, onde é hoje a Etiópia, seu esqueleto permaneceu durante quase 4 milhões de anos, absorvendo minerais do solo até virar pedra. Assim foi encontrado, em 1974, pelo antropólogo americano Donald Johanson, atualmente no Instituto das Origens Humanas, na cidade de Berkeley, Califórnia, nos Estados Unidos.




    De resto, Lucy tinha 1,05 metro de altura, e passaria facilmente por um chimpanzé. Johanson mesmo, com toda a experiência que tinha, mais tarde confessou seu engano. “O primeiro osso que eu vi foi o do braço. E achei que pertencia a uma macaca.” O fato é que não era, com toda a certeza. Porque Lucy sabia andar de pé, e muito bem — a estrutura de seus ossos, dos quadris para baixo, tinha a forma correta para sustentá-la em posição ereta. E foi esse jeito de andar — sem qualquer ajuda da inteligência — que transformou o afarensis num novo modelo de animal. Gerou um grande tronco que, mais tarde, abriu-se em diversas ramificações.


    E foi somente nessas criaturas que o cérebro começou a se ampliar. Mais ou menos como um subproduto de mudanças anteriores, em partes supostamente menos nobres do corpo de Lucy. Metade macaca, metade humana, ela não era tão ágil quanto o homem seria no futuro. Mas é provável que nenhum outro animal, antes dela, tenha tido o mesmo tipo de habilidade na locomoção.

    O paleoantropólogo americano Wil-liam Kimbel, do Instituto das Origens Humanas, explicou a SUPERINTERESSANTE que o povo de Lucy pode não ter sido o primeiro a ficar de pé. “Talvez tenha havido outras espécies, antes do Australopithecus afarensis.” Mas, por enquanto, ele é o pioneiro e não há outro candidato à vista. Mesmo que houvesse, não seria a maior preocupação de Kimbel, que nos últimos anos esteve ocupado em descobrir que espécie de animal era realmente o afarensis. Kimbel já havia ajudado Johanson a coletar os restos de Lucy, na Etiópia. E este ano os dois anunciaram a descoberta de um novo crânio e uma montanha de outros ossos.




    Imagine um casal humano em que o homem tivesse 2,10 metros e a mulher 1,50. Não é impossível, mas é raro: a média atual de diferença de altura gira em torno de 15%, algo como uma mulher de 1,50 metro e um homem de 1,80. Nos mais antigos ancestrais do homem, em vez disso, a média se aproximava dos 40%. Estima-se que as fêmeas tivessem pouco mais de 1 metro de altura, e os machos, por volta de 1,40.

    Os críticos acharam demais. Imaginaram que houvesse uma grande confusão de ossos, e a própria existência do afarensis foi posta em xeque: os fósseis reunidos com esse nome podiam muito bem ser partes dispersas de vários animais. Estava armado o dilema, já que seria impossível discutir a evolução de uma criatura indefinida — sobre a qual nada se podia dizer de concreto, ou confiável.

    Duas décadas após a descoberta de Lucy, os céticos finalmente tiveram de entregar os pontos. O Australopithecus afarensis realmente possuiu uma anatomia disforme. E não apenas ele, pois a diferença de altura entre os sexos aparece em outras espécies do gênero Australopithecus. A desigualdade cai apenas nas espécies humanas: o Homo habilis, o Homo erectus e, afinal, o Homo sapiens, a nossa espécie.


    .

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  3. http://pt.wikipedia.org/wiki/Lucy_(f%C3%B3ssil)


    YURI RODRIGUES SIMAS DE CARVALHO

    TURMA:1606

    O geólogo francês Maurice Taieb descobriu a Formação Hadar, na Etiópia, em 1972. Para pesquisá-la constituiu a International Research Expedition Afar (IARE), convidando para integrar a equipe o antropólogo americano Donald Johanson (fundador e director do Instituto de Origens Humanas da Universidade Estadual do Arizona), a arqueóloga britânica Mary Leakey, e o paleontólogo francês Yves Coppens (hoje no Collège de France) para co-dirigir a investigação.
    No outono de 1973 a equipe escavou em Hadar em busca de fósseis e artefatos relacionados à origem dos seres humanos. No mês de Novembro, perto do final da temporada do primeiro campo, Johanson reconheceu um fóssil da extremidade superior da tíbia, que tinha sido cortado ligeiramente na parte anterior. A extremidade inferior do fêmur foi encontrado próximo a ele, e a reunião das partes junto ao ângulo da articulação do joelho mostrou claramente que este fóssil (referência "AL 129-1") fora um hominídeo que andava ereto. Com mais de três milhões de anos, o fóssil era muito mais velho do que qualquer outro então conhecido. O local ficava a cerca de dois quilómetros e meio do local em que posteriormente seria encontrada "Lucy".
    No ano seguinte, a equipe voltou para a segunda temporada de campo, e encontrou mandíbulas de hominídeos. Na manhã de 24 de novembro de 1974, próximo ao rio Awash, Johanson desistiu de atualizar as suas notas de campo e juntou-se ao aluno de pós-graduação, Tom Gray do Texas, dirigindo-se de Land Rover para o local 162 para buscar por fósseis de ossos.
    Ambos passaram algumas horas explorando o terreno empoeirado, até que Johanson teve a intuição de fazer um pequeno desvio no caminho de regresso, para reexaminar o fundo de um pequeno barranco que havia sido verificado pelo menos duas ocasiões anteriores por outros trabalhadores. À primeira vista, não havia praticamente nenhum osso à vista, mas quando se voltaram para sair, um fragmento de osso do braço à mostra na encosta chamou a atenção de Johanson. Próximo a ele havia um fragmento da parte de trás de um crânio pequeno. Eles notaram uma parte do fêmur a cerca de um metro de distância. Procurando mais adiante, encontraram mais ossos espalhados na encosta, incluindo vértebras, uma parte da pélvis (indicando que o fóssil era do sexo feminino), costelas e pedaços de mandíbula. Marcaram o local e retornaram ao acampamento, satisfeitos por encontrar tantas peças aparentemente de um único hominídeo.
    Na parte da tarde, todos os elementos da expedição estavam no local, dividindo-o em quadrículas e preparando-se para uma coleta que estimaram levar três semanas. Naquela primeira noite celebraram no acampamento, acordados a noite toda, e em algum momento durante essa noite, o fóssil "AL 288-1" foi apelidado de Lucy, por causa da canção dos Beatles "Lucy in the Sky with Diamonds", que fora tocada alto e repetidamente em um gravador no acampamento.
    Durante as semanas seguintes, várias centenas de fragmentos de ossos foram encontrados, sem duplicações, confirmando a especulação original de que eram de um único esqueleto. Conforme a equipe verificou, 40% do esqueleto de um hominídeo foram recuperados, um feito surpreendente no mundo da antropologia. Normalmente, apenas fragmentos fósseis são descobertos, e apenas raramente crânios ou costelas são encontrados intactos. Johanson considerou que o espécime era do sexo feminino baseando-se nos osso pélvico e sacro completos indicando a largura da abertura pélvica.[12] Lucy tinha apenas 1,1 metros (3 pés 8 polegadas) de altura, pesava 29 kg (65 lb) e se parecia de certa forma com um chimpanzé comum. Entretanto, embora a criatura tivesse um cérebroque viveu há 4,4 milhões de anos.[2]

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  4. NOME:Larissa FERREIRA DOS SANTOS
    TURMA:1603SITE:http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/especie-de-lucy-ja-usava-ferramentas-e-comia-carne/n1237745547002.html


    Espécie de "Lucy" já usava ferramentas e comia carne




    O uso de ferramentas na pré-história está, pelo menos no imaginário coletivo, associado a ancestrais humanos como o Homo habilis e o Homo eretus, mais parecidos com o homem atual. No entanto, uma descoberta, anunciada, nesta quarta-feira (11/08) na revista Nature derruba esta imagem popular e retrocede a data do uso de ferramentas por nossos ancestrais para cerca de 3,4 milhões de anos – aproximadamente 1 milhão de anos antes do que indicava a última descoberta feita na região de Gona, na Etiópia, que tinha a data de 2,5 milhões de ano.

    Naquela época andava sobre a Terra nossa mais antiga ancestral, Lucy, pertencente a espécie Australopithecus afarensis e até então vista como um ser não muito habilidoso. A descoberta de dois ossos de mamíferos por Shannon McPherron, do Instituto Max Planck , na Alemanha, e colegas mostra que Lucy utilizava ferramentas de pedra para retirar nacos de carne grudados neles e também quebrá-los para comer a medula óssea, muitas vezes chamada de tutano.

    As marcas deixadas nos ossos pelas ferramentas são inequívocas e não foram uma surpresa, segundo os pesquisadores. “Em parte o motivo é que as ferramentas de pedra de cerca de 2,5 milhões de anos mostram um nível de habilidade técnica [em sua construção] que sugere que sua fabricação e uso deva ter começado muito antes”, explicou ela ao iG. Os ossos foram encontrados na Etiópia, a 200 metros do local onde em 2000 foi achada Selam, uma jovem Australopithecus afarensis de três anos. O autor da descoberta foi Zeresenay Alemseged que também assina o artigo publicado hoje. O trabalho faz parte do Projeto de Pesquisa Dikika que ocorre na região etíope de Afar e busca recuperar fósseis de nossos ancestrais, fauna e flora da época para entender como era a vida e o ambiente em que eles viviam.

    O trabalho muda radicalmente nossa visão da vida e da evolução do A. afarensis. “Agora sabemos que já nesta época a carne fazia parte da dieta e que esta espécie já havia começado a trabalhar com pedra. Carne e medula óssea são importantes, pois possuem um valor nutricional maior e podem ter tornado possível a expansão do tamanho do cérebro que ocorreu posteriormente”, afirma Shannon. Comer carne, no entanto, não foi uma decisão sem riscos para o Australopithecus, de acordo com o estudo de Shannon. “Esta espécie entrou em competição direta com carnívoros que talvez seriam uma ameaça. Para tomar esse risco deve ter havido uma pressão evolucionária e algum benefício”, pondera.

    A descoberta também fez com que surgisse uma série de questões a serem estudadas. Uma das questões se refere a descobrir se a A. Afarensis apenas usava ou se também fazia suas ferramentas de pedra. A resposta para esta questão ainda está em aberto e necessita de provas, mas Shannon suspeita que nossos ancestrais também fabricavam suas ferramentas há mais de 2,5 milhões de anos. “Pode ser que este uso fosse mais esporádico e oportunista,” pondera.

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  5. Professora postei duas pesquisas sobre luzia, porque achei interesante mais não sei se era pra eu posta se ñ for por favor apaque :)

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  6. professora nao deu
    eu escrevi por e-mail a pesquisa é muito grande

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