quinta-feira, 10 de maio de 2012

As Mil e Uma Noites


 

        Quem nunca ouviu falar nas “Mil e uma Noites”? Você sabe o que essa expressão significa?
        As Mil e uma Noites é o título de uma das mais famosas obras da literatura árabe, é composta por uma coleção de contos escritos entre os séculos XIII e XVI.
O que deixa o leitor interessado em ler todos os contos é o fato deles serem interligados, isto é, um é complemento do outro. A obra conta a história do rei Périsa, da Pérsia, que traído pela esposa mandou matá-la, desse momento em diante decidiu passar cada noite com uma mulher diferente, que era degolada na manhã seguinte. Dentre as várias mulheres que desposou, Sherazade foi a mais esperta, iniciou um conto que despertou o interesse do rei em ouvir a continuação da história na noite seguinte.
        Com sua esperteza, Sherazade escapou da morte e, para continuar vivendo, escreveu mil e uma noites. As Mil e uma Noites se tornou conhecida no ocidente a partir de 1704, graças ao orientalista francês Antoine Galland. O livro passou por diversas adaptações, a versão atual se baseia nas traduções de Sir Richard Burton e Andrew Lang, nessa as cenas mais “ardentes” foram eliminadas ou modificadas, ganhando um contexto menos sexual.
       Praticamente todas as histórias se passam na região que corresponde ao Egito e a Pérsia.
Bibliografia: PERCILIA, Eliene. Equipe Brasil Escola. http://www.brasilescola.com/curiosidades/as-mil-uma-noites.htm

Alunos do 7º ano, postem aqui uma das histórias das mil e uma noites. Não esqueçam de indicar a bibliografia. Bos estudos e pesquisas!

18 comentários:

  1. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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    1. Larissa, minha linda!

      Exclui o seu comentário porque esta pesquisa é para o 7º ano. Aguarde, que brevemente vou inserir novidades para o 6º ano, ok? E não esqueça: leia atentamente as suas pesquisas, antes de postar aqui.

      Beijos.

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  2. Nome:José Lucas dos Santos das Chagas
    Turma:1701
    Numero:27

    A HISTÓRIA DE MIL E UMA NOITES:

    Há muitos séculos atrás no antigo Oriente, Sherazade, uma jovem de beleza e inteligência extraordinárias enfrentaria o poder do grande Sultão Shariman e conquistaria seu coração. Ela criaria uma das mais belas histórias de amor:

    No início de nossa história, Shariman é o poderoso Sultão que reinava absoluto no Oriente. Possuía um belo palácio em Bagdá e seu irmão chamado Shazaman dominava a China.

    Um dia, Shazaman enviou um mensageiro a Bagdá convidando Shariman para uma visita. Shariman que gostava de viajar e estava com saudade do irmão, prontamente aceitou.

    Estava ele no meio do caminho, quando lembrou-se que deixara no palácio o presente que daria ao seu irmão. Retornou inesperadamente ao palácio e pode ver um dos súditos entrando no quarto de sua esposa. Enfurecido, Shariman apanhou a espada, e rasgando o véu que guardava a entrada do quarto dela surpreendeu os dois abraçados. Ordenou aos guardas que levassem o traidor para prisão e expulsou a rainha de Bagdá para sempre.

    ShaShariman decidiu que não confiaria mais em nenhuma mulher. Para evitar traições, ele se casaria com uma jovem a cada noite. No dia seguinte, ao nascer do sol, ela iria embora do reino e não poderia mais voltar. Shariman encarregava o nobre Mustafá, seu Vizir, de escolher suas esposas. Várias jovens foram levadas, as famílias não podiam negar nada ao Sultão. Muitas porém fugia, para escapar do cruel destino. Chegou um dia que Mustafá não encontrou donzela para casar com o Sultão e voltou preocupado para casa.

    O Vizir tinha duas lindas filhas: Sherazade e Denizade. Sherazade era mais velha, além de bela, era instruída nas artes e nas ciências. Havia ali do muitos livros e todas as tardes visitava a praça dos contadores de histórias: um lugar onde várias ten contarem suas aventuras e descobertas.

    Vendo seu pai infeliz perguntou o motivo de tanta tristeza. Quando o Vizir contou-lhe Sherazade disse:
    - Pai, leve-me ao Sultão; serei sua esposa e terminarei com essa tragédia.

    No dia seguinte Sherazade e seu pai foram ao encontro de Shariman. O sultão ficou admirado de sua beleza e casou-se com ela.

    Quando chegou o momento esperado Sherazade olhou para o Sultão e falou:
    - Deixe-me alegrar seu coração. Meu Senhor! Permite que lhe conte uma história?

    Curioso, Shariman aceitou.

    Sherazade com sua voz melodiosa começou a contar histórias de aventuras de reis, de viagens fantásticas de heróis e de mistérios. Contava uma história após a outra, deixando o Sultão maravilhado.

    Sem que Sheramin percebesse, as horas passaram e o sol nasceu. Sherazade interrompeu uma história na melhor parte e disse:
    - Já é de manhã, meu senhor!

    O rei interessado na história, deixou Sherazader no palácio para mais uma noite.

    E assim Sherazade fez o mesmo naquela noite, contou-lhe mais histórias e deixou a última por terminar. Sempre alegre, ora contava um drama, ora contava uma aventura, às vezes um enigma, em outras uma história real.

    Procurava sempre a tenda dos contadores em busca de histórias para nunca repetir nenhuma. Todas as noites Sherazade tinha uma história nova para contar ao Sultão. Ela agiu dessa maneira por mil e uma noites seguidas.

    A jovem teve tanta dedicação e foi tão carinhosa, que acabou conquistando o coração do Sultão. Na milésima Segunda noite Shariman declarou:
    - Não saberia viver sem suas histórias e seu amor, Sherazade,

    Shrerazade sorriu e abraçou seu esposo. Sherazade E Shariman foram felizes por muitos e muitos anos.

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    1. Jose Lucas,

      A ideia é que postem as histórias contadas pela Sherazade e não a história inicial que está na abertura deste post. Sobre este aspecto, amanhã conversamos "presencialmente".
      Outra coisa: você esquueceu de colocar bibliografia.

      Beijos.

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  3. Nome: Mylena Oggioni Toledo N°: 33 T:1702

    As 1001 noites - Aladim e a lâmpada maravilhosa

    Num reino da China, vivia um alfaiate muito pobre chamado Mustafá. Seu filho Aladim, um menino teimoso e desobediente, passava o dia todo nas ruas e praças da cidade. Com a morte do pai, Aladim se sentiu livre, não quis aprender uma profissão e assim viveu até os quinze anos.
    Um dia, Aladim brincava numa praça com outros meninos quando chegou um estrangeiro e começou a observá-lo atentamente. Era um mago africano. Chamou o menino e lhe perguntou:
    – Meu filho, seu pai não se chama Mustafá e é alfaiate?
    – Sim, senhor, mas morreu há muito tempo – respondeu Aladim.
    O mago, então, abraçou o menino derramando muitas lágrimas e dizendo:
    – Ai, meu filho! Eu sou seu tio. Faz muito tempo que estou viajando na esperança de reencontrar meu irmão, mas você me diz que ele morreu! Só tenho um consolo: reconheço os traços de meu querido irmão em você e foi por isso que parei para olhá-lo.
    Depois disso, o mago perguntou onde a mãe de Aladim morava e lhe deu um punhado de moedas para que o menino as entregasse a ela. Quando Aladim chegou a casa, contou o que acontecera e a mãe ficou espantada, pois não se lembrava de que o marido tivesse irmão ainda vivo.
    No dia seguinte, Aladim brincava com outros meninos, quando de novo o mago se aproximou e lhe deu duas moedas de ouro, dizendo:
    – Conte a sua mãe que esta noite eu irei visitá-la e que ela deve preparar um bom jantar, pois comeremos juntos.
    A mãe de Aladim fez o que pôde para preparar um ótimo jantar. À noite, bateram à porta. Era o mago, que trazia vinho e muitas frutas. Pediu que a mulher lhe mostrasse onde Mustafá costumava se sentar e, chorando, beijou o lugar. Então, disse:
    – Não se espante por não me ter visto desde que se casou com meu irmão Mustafá. Faz quarenta anos que eu deixei esta cidade e viajei por vários países até me estabelecer na África. Mas recentemente me deu uma grande vontade de rever meu querido irmão! Nada me deixou mais aflito do que a notícia de sua morte, mas me consolo vendo os traços dele nesse menino que é seu filho.
    A mãe de Aladim contou, então, chorando, que o rapaz não queria saber de aprender uma profissão e vivia pelas ruas da cidade como um vagabundo. Um dia, teria de mandar que ele fosse buscar seu sustento em outra parte! Ao ouvir as queixas da mãe, o mago prometeu montar para o rapaz uma bela loja, cheia de tecidos finos, para que Aladim pudesse viver honestamente como comerciante.

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  4. Cont.

    Aladim ficou muito contente com aquela ideia, afinal tinha percebido que os comerciantes estavam sempre bem vestidos e eram muito estimados por todos. Depois dessa proposta, a mãe de Aladim não teve mais dúvidas de que aquele homem que se interessava pelo futuro do filho era mesmo seu tio.
    Na manhã seguinte, o mago voltou à casa de Aladim. Levou o menino a uma loja fina e deixou que ele escolhesse a roupa que mais lhe agradasse. Depois, andaram pelas lojas e lugares mais luxuosos da cidade. Ao se despedir de mãe e filho, o mago disse:
    – Amanhã, sexta-feira, as lojas estarão fechadas e não poderemos, por isso, alugar uma para Aladim, como eu pretendia fazer. Mas passearemos pelos jardins da cidade, onde as pessoas elegantes se encontram.
    Na manhã seguinte, Aladim se levantou muito cedo e esperou, impaciente, o tio. Não cabia em si de alegria. Ao deixarem a casa, o mago africano lhe disse:
    – Meu filho, hoje eu lhe mostrarei coisas belíssimas!
    O mago conduziu Aladim para os arredores da cidade; no caminho, viram lindos palácios. E foram penetrando cada vez mais no campo até chegarem perto das montanhas. Aladim ficou muito cansado: ele jamais caminhara tanto!
    – Coragem, sobrinho! Você verá um jardim que é mais belo do que todos quantos viu até agora. Já já chegaremos – disse o mago.
    Aladim, então, foi levado ainda mais longe. Por fim, chegaram a um lugar situado entre dois montes. O mago pediu que o menino juntasse uma grande quantidade de gravetos e com eles fez uma fogueira. Na lenha que queimava jogou um perfume muito forte. Levantou-se, nesse momento, uma grande nuvem de fumaça e o mago pronunciou certas palavras mágicas que Aladim não conseguiu compreender.
    De repente, a terra tremeu e se abriu diante dos dois, deixando ver uma pedra com uma argola de bronze no meio. Aladim quis fugir, mas o mago o deteve e lhe deu um violento tapa no rosto. Depois, vendo o menino chorar e se lamentar, disse:
    – Não tenha medo. Obedeça-me e tudo sairá bem. Você será recompensado. Embaixo desta pedra, há um tesouro que fará de você o homem mais rico do mundo. E só você poderia tocar esta pedra e erguê-la. Eu não posso fazer isso. Venha, segure a argola, pronunciando o nome de seu pai e de seu avô, e levante a pedra.
    Aladim obedeceu. Ao erguer a pedra, viu-se aparecer uma caverna e uma escada que levava para debaixo da terra. O mago fez estas recomendações ao menino:
    – Meu filho, escute bem o que eu vou lhe dizer. Desça por esta escada. No final dela, você verá uma porta aberta. Entre. Você passará por três grandes salas. Em cada uma delas, verá quatro grandes vasos de bronze cheios de ouro e prata. Mas não toque neles! Passe pelas três salas sem parar. Cuidado para não tocar nas paredes: isso provocaria sua morte. No fim da terceira sala, há uma porta que dá acesso a um jardim. Atravesse esse jardim e você chegará a uma escada de cinqüenta degraus. Ao subir, estará num terraço onde verá uma lâmpada acesa. Apague-a e traga-a para mim. Pegue as frutas que quiser das árvores do jardim.

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  5. cont.

    O mago, então, tirou do dedo um anel e o deu a Aladim, dizendo que ele o protegeria se algo de ruim acontecesse. Aladim fez como o mago lhe recomendara: desceu à caverna, atravessou as salas, subiu a escada e pegou a lâmpada. Depois, parou no jardim.
    Os frutos das árvores que ali estavam brilhavam; havia-os de todas as cores; os brancos eram, na verdade, pérolas; os transparentes, diamantes; os vermelhos, rubis; os verdes, esmeraldas; os violetas, ametistas, e assim por diante. Aladim, que não sabia o valor daquelas pedras preciosas, ficou decepcionado, pois esperava encontrar figos, uvas e outras frutas comuns na China. Em todo caso, encheu os bolsos com aquelas pedras coloridas que para ele não tinham valor. Depois, voltou até a entrada da caverna, onde o mago o esperava com a maior impaciência.
    Ao vê-lo, Aladim disse:
    – Tio, por favor, estenda a mão para me ajudar a subir!
    – Antes me passe a lâmpada para que ela não atrapalhe você – respondeu o mago.
    Aladim, porém, respondeu que só lhe daria a lâmpada quando tivesse saído da caverna. O mago, irritado, lançou mais perfume na fogueira e pronunciou palavras mágicas. Nisso, a pedra que servia de porta para a caverna voltou a seu lugar, deixando Aladim preso embaixo da terra!
    O suposto tio de Aladim era, na verdade, conforme já dissemos, um mago africano que, depois de investigar muito, descobrira a existência da lâmpada capaz de tornar seu dono o homem mais poderoso do mundo. Descobrira que o objeto estava embaixo da terra no centro da China. Mas ele mesmo não podia entrar ali nem pegar a lâmpada, e por isso decidira usar Aladim, que lhe pareceu útil aos seus objetivos. Quando viu que seus planos deram errado, decidiu retornar à África.
    Ao se ver enterrado vivo, Aladim entrou em desespero: gritou sem parar pelo tio, prometendo entregar-lhe a lâmpada. Chorava em meio à escuridão, julgando que seu fim tinha chegado. Ficou dois dias assim, sem comer nem beber. No terceiro dia, ao erguer as mãos para dirigir suas preces a Deus, sem querer acabou esfregando o anel que o mago lhe dera. De repente, como que surgindo das profundezas da terra, apareceu diante dele um gênio enorme, com um aspecto terrível, e disse:
    – O que deseja? Estou pronto para obedecer! Sou escravo de quem possui o anel.
    – Seja você quem for, faça-me sair deste lugar! – disse Aladim.
    Bastou dizer essas palavras e a terra se abriu; Aladim num segundo já estava de novo no lugar exato para onde o mago o tinha levado. O menino suspirou aliviado, agradeceu ao céu e tomou o caminho de volta para a cidade. Chegou a sua casa muito cansado e fraco pelo jejum de três dias. A mãe preparou para o filho a comida que tinha em casa. Aladim comeu e bebeu, depois contou à mãe tudo o que tinha acontecido.
    Naquela noite Aladim dormiu profundamente, pois passara acordado aqueles três dias embaixo da terra. Acordou bem cedo e disse à mãe que estava com fome.
    – Ai, meu filho! – respondeu a mãe, não tenho nem um pedacinho de pão para lhe dar! Mas fiei um pouco de algodão e vou ver se consigo vendê-lo para poder comprar pão e algo para o nosso almoço.
    – Minha mãe, – disse Aladim – me dê a lâmpada que eu trouxe ontem. Vou vendê-la e conseguir algum dinheiro para o dia de hoje.
    A mãe foi buscar a lâmpada, que estava um pouco suja. Então, trouxe água e areia para limpá-la. Quando a esfregou, eis que um gênio, de tamanho gigantesco e de aspecto horrível, apareceu à sua frente e disse com voz de trovão:
    – O que deseja? Estou pronto para lhe obedecer como escravo que sou de quem possui a lâmpada!
    A mãe de Aladim desmaiou. Aladim tomou a lâmpada na mão e ordenou:
    – Estou com fome, traga-me algo para comer!
    O gênio se retirou e voltou logo depois com uma bandeja de prata; em cima dela, havia doze pratos também de prata cheios dos quitutes mais saborosos, além de vinho e pão. Colocou tudo sobre a mesa e desapareceu.

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  6. cont.

    Quando a mãe de Aladim se recuperou, ficou espantada com o que viu. O filho insistiu para que fossem comer, depois ele lhe contaria o que tinha acontecido. Puseram-se à mesa e comeram com muito apetite. Era seu café da manhã, mas a comida que o gênio trouxera também foi suficiente para o almoço, o jantar e mais duas refeições do dia seguinte. Quando a mãe quis saber como aquilo tudo viera parar em sua casa, Aladim contou o que ocorrera. Disse que aquele gênio da lâmpada era completamente diferente do gênio do anel, que ele vira na caverna.
    – Ai, meu filho, é melhor dar um fim na lâmpada ou no anel em vez de correr de novo o risco de morrer de medo diante desses gênios! Gênios são demônios, como dizia o nosso profeta Maomé!
    Mas Aladim convenceu sua mãe da necessidade de guardar o anel e a lâmpada. No dia seguinte, nada havia para comer. Aladim colocou um dos pratos de prata embaixo da roupa e saiu para vendê-lo.Dirigiu-se a um mercador muito esperto, que resolveu enganar o menino. Ele percebera que Aladim não tinha a menor idéia de como era valioso aquele objeto. Deu-lhe uma moeda de ouro. Com ela, o menino comprou pão, dando o troco a sua mãe, para que ela comprasse comida. E assim foram vivendo; quando acabavam os mantimentos, Aladim vendia um prato para o mercador. Depois que os pratos acabaram, vendeu a bandeja, recebendo por ela dez moedas de ouro.
    Quando não havia mais moedas, Aladim recorreu à lâmpada. Esfregou-a e viu surgir o gênio. De novo, Aladim pediu algo para comer, e o gênio providenciou as mesmas coisas que da primeira vez. A história se repetiu. Quando só restaram os objetos de prata, Aladim resolveu vender um dos pratos. Mas dessa vez topou com um ourives, um senhor honesto que mostrou a Aladim quanto valia realmente o prato: setenta e duas moedas de ouro!
    Daquele momento em diante, Aladim só vendeu os objetos para aquele senhor. E assim mãe e filho iam vivendo: recorriam à lâmpada, mas viviam modestamente.
    Passaram-se muitos anos. Aladim descobriu que as pedras que trouxera da caverna não eram vidro pintado, como imaginava, mas pedras preciosas valiosíssimas.
    Um dia, Aladim passeava pela cidade, quando escutou alguém anunciar a ordem do sultão: todas as lojas e as portas das casas deveriam ser fechadas, todos deveriam ir para dentro de suas casas e lá permanecer para que Badr al-Budur, a filha do sultão, pudesse ir ao banho e retornar ao palácio.
    Desejando ver o rosto da moça, Aladim se escondeu atrás da porta dos banhos. Quando a filha do sultão chegou perto da porta, tirou o véu, e Aladim pôde ver seu rosto através de uma fresta. Era a primeira vez em sua vida que Aladim via uma mulher sem véu que não sua mãe. Ficou encantado com aquela visão. Badr al-Budur era linda; tinha olhos grandes e muito vivos, nariz e boca bem proporcionados; em resumo, todo seu rosto era perfeito. Aladim voltou para casa triste e perturbado e se deixou cair no sofá, pensando somente na princesa.
    No dia seguinte, contou à mãe o que tinha visto: a jóia mais preciosa do mundo, Badr al-Budur:
    – É por isso que você me viu tão triste ontem, minha mãe. Estou tão apaixonado pela princesa que não vou ter sossego enquanto não a pedir em casamento.
    Ao ouvir as palavras do filho, a mãe de Aladim caiu na gargalhada, achando que aquela idéia não tinha pé nem cabeça. Aladim perdera o juízo? Esquecera que era filho de um alfaiate? Através de quem ele ousaria pedir ao sultão a mão de sua filha em casamento?
    – Através de você, minha mãe – respondeu Aladim. Não mudarei de idéia. Não me negue este favor, se não quiser ver seu filho morto.

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  7. Cont.

    A mãe de Aladim tentou em vão convencê-lo a desistir da idéia: a beleza da princesa tinha provocado uma emoção muito forte no coração do filho. Lembrou, porém, que era costume oferecer presentes ao sultão quando se ia pedir-lhe alguma coisa. Ora, que presente à altura do pedido seu filho poderia oferecer? Afinal, ele queria a mão da própria filha do sultão! Aladim escutou pacientemente; depois, mostrou-lhe as pedras preciosas que ele, quando menino, tomara por vidro sem valor. Vistas à luz do dia, brilharam intensamente, enchendo os dois de admiração. Aquele era um presente à altura.
    No dia seguinte, Aladim acordou cedo e, impaciente, foi despertar a mãe para que ela fosse até o palácio participar da audiência com o sultão. Ela se vestiu rapidamente, colocou as pedras num vaso de porcelana e partiu. Mas só conseguiu ser recebida muitos dias depois. O grão-vizir a levou até o sultão. Quando o soberano viu as pedras preciosas, tão perfeitas e brilhantes, ficou espantado:
    – Que belo presente! Nunca vi nada mais perfeito e valioso! Este presente é digno de minha filha.
    Mas seu filho deve esperar mais três meses e depois voltar a fazer o pedido! Aladim ficou desconsolado com a resposta, mas não desistiu. Quando a mãe lhe contou as exigências do sultão,Aladim esfregou a lâmpada e deu ordens para que o gênio providenciasse tudo o que o soberano queria. No mesmo dia, lá se foram os escravos, vestidos como reis, em direção ao palácio; à sua passagem, a multidão parava para olhá-los com espanto e admiração.
    Quando chegaram diante do sultão, a mãe de Aladim dirigiu-lhe a palavra:
    – Senhor, meu filho Aladim sabe que estes presentes não estão à altura da princesa, mas espera que eles agradem ao sultão e sua filha.
    Vendo tamanhas riquezas e a rapidez com que Aladim conseguira atender suas exigências, o rei não teve mais dúvidas e prometeu a mão da filha.
    Quando soube da notícia, Aladim pediu ao gênio da lâmpada que o vestisse como um rei e assim se dirigiu ao palácio. Seu aspecto e suas atitudes causaram admiração geral. Mas, quando o sultão pediu que Aladim permanecesse no palácio para que a cerimônia de casamento fosse realizada naquele mesmo dia, o rapaz recusou:
    – Antes preciso construir um palácio digno de receber a princesa. Peço a Vossa Alteza que me conceda um terreno para que eu erga nele uma construção à altura de vossa filha.
    Mal chegou a sua casa, Aladim fez surgir o gênio e pediu que ele erguesse no menor tempo possível um palácio magnífico em frente ao do sultão. O sol se escondia no horizonte. Na manhã seguinte, o gênio disse a Aladim que o palácio estava pronto. Era magnífico, coberto de ouro, prata e pedras preciosas, luxuoso como nenhum outro jamais tinha havido. A notícia daquela maravilha se espalhou rapidamente. Ninguém conseguia compreender como uma construção tão magnífica surgira de um dia para o outro.

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  8. Cont.

    Finalmente, a princesa Badr al-Budur e Aladim se casaram. O pai da moça não cansava de admirar a beleza do palácio e as qualidades de Aladim.
    Mas eis que alguns anos depois o mago africano, que sem querer tornara possível a felicidade de Aladim, voltou a pensar nele. Com seus instrumentos mágicos, conseguiu descobrir que, em vez de morto embaixo da terra, o rapaz estava bem vivo, casado com uma princesa, amado e respeitado por todos. Ele havia descoberto o segredo da lâmpada! Furioso, o mago jurou vingar-se. Imediatamente, partiu em viagem e logo chegou ao reino da China, onde morava Aladim. Ali informou-se sobre ele e seu palácio, decidido a fazer de tudo para recuperar a lâmpada.
    Por infelicidade, Aladim tinha deixado o palácio para caçar e permaneceria vários dias longe de casa.
    – Está na hora de agir! – disse o mago ao saber da ausência de Aladim.
    Depois se dirigiu a um fabricante de lâmpadas e comprou uma dúzia, brilhantes de tão novas que eram. Colocou-as num cesto e se dirigiu ao palácio de Aladim. Por ali, pôs-se a anunciar repetidamente, andando de um lado para o outro:
    – Quem quer trocar lâmpadas velhas por novas?
    Todos os que o viam, pensavam que se tratava de um doido. As crianças zombavam dele. Ouvindo o barulho, a princesa mandou que uma escrava fosse ver o que estava acontecendo.
    – Princesa, – disse a escrava, – está aqui na frente um doido com um cesto cheio de lâmpadas novas em folha. Imagine só: em vez de vendê-las, quer trocar por velhas. As crianças o cercam e zombam dele.
    – Lâmpadas?, disse uma outra escrava. – Vossa Alteza deve ter percebido que há uma lâmpada velha no palácio. Seu dono ficará contente quando encontrar uma novinha no lugar dela. Será que esse louco aceitará trocar a lâmpada sem pedir uma compensação pela troca?

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  9. Cont.

    A princesa, que não sabia dos poderes da lâmpada, mandou chamar o mago e propor a troca, que foi aceita imediatamente. O mago, com a lâmpada de Aladim em mãos, saiu apressado, deixando o cesto no meio de uma das ruas da cidade. Afastou-se para o campo e ali ficou até escurecer. Então, vendo-se sozinho, pegou a lâmpada e esfregou-a. O gênio apareceu, e o mago lhe ordenou:
    – Leve o palácio que você construiu com todas as pessoas que estão dentro dele para a África, num lugar que eu lhe indicarei.
    No dia seguinte, qual não foi a surpresa do sultão quando se levantou da cama e foi espiar de uma janela, como costumava fazer, o palácio de Aladim e sua filha. Viu apenas um espaço vazio: tudo tinha desaparecido! Furioso, ordenou que fossem buscar Aladim e o prendessem.
    Aladim foi conduzido ao palácio. Ao chegar, os guardas tiveram o cuidado de fechar os portões, pois o povo, que amava Aladim e pressentia que desejavam matá-lo, parecia disposto a enfrentar tudo para impedir sua morte. Levaram-no à presença do sultão e este ordenou que o carrasco lhe cortasse a cabeça. O carrasco fez Aladim ficar de joelhos, tapou-lhe os olhos com uma venda e manteve-se à espera da ordem do sultão para dar o golpe fatal. Mas o grãovizir veio avisar o soberano de que a multidão lá fora, revoltada, armara um grande tumulto. O sultão, assustado, mandou libertar o genro. Aquele gesto acalmou a multidão.
    A Aladim, que perguntava por que desejara matá-lo, o sultão disse, apontando-lhe o espaço vazio onde se localizava o palácio desaparecido:
    – Você deve saber o que aconteceu com seu palácio. Onde está ele? Onde está minha filha? Encontre Badr al-Budur, ou eu mandarei que cortem sua cabeça e, dessa vez, ninguém me impedirá!
    Aladim, espantado e confuso, conseguiu que o sultão lhe concedesse o prazo de quarenta dias para encontrar a princesa. Perturbado, foi de casa em casa perguntando se alguém sabia onde estava seu palácio. A maioria das pessoas julgavam que ele tinha perdido a cabeça e, comovidas, lamentavam sua sorte; outras zombavam dele.
    Aladim retirou-se para o campo. Estava desesperado. Parou perto de um rio disposto a se lançar nas águas; antes, porém, resolveu dirigir uma prece a Deus. Aproximou-se da água para lavar o rosto e as mãos, quando, de repente, escorregou e quase caiu. Sem querer, acabou esfregando o anel que ainda levava no dedo. Eis que surge o gênio de novo e lhe diz:
    – O que deseja? Estou pronto para obedecer ao dono do anel.
    – Gênio, – respondeu Aladim, – salve minha vida, fazendo com que meu palácio retorne ao lugar em que foi construído.
    – Isso eu não posso fazer, pois sou apenas um escravo do anel, não da lâmpada – respondeu o gênio.

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  10. Cont.

    Aladim pediu, então, que o transportasse para perto da janela de Badr al-Budur e, num instante, Aladim estava na África, junto à janela do quarto da princesa. Uma criada percebeu o rapaz e foi avisar a patroa. Badr al-Budur mostrou ao marido como entrar em seu quarto por uma porta secreta. Os dois abraçaram-se entre lágrimas quando se viram reunidos de novo depois de vários dias de ausência. A princesa contou o que acontecera e que o mago levava sempre consigo, atada ao pescoço, a lâmpada causadora daquela infelicidade. Aladim então teve uma idéia:
    – Vou trocar de roupa com algum camponês da região, entrar numa dessas lojas onde se vendem remédios e poções e comprar um certo pó que você colocará na taça em que costuma beber. Quando o mago vier a seu quarto, finja que você está muito feliz com a presença dele, sorria muito e convide-o para jantar. Diga que você está com muita vontade de saborear o vinho típico da região. Ele irá trazer uma garrafa e você encherá sua taça de vinho. Quando forem beber, diga que é costume de seu país os apaixonados trocarem suas taças para beber desejando boa sorte um ao outro. Ele pegará a taça com o pó, beberá o vinho e o veneno.
    A princesa prontamente concordou com tudo. Aladim comprou o pó e lhe deu. Para o jantar daquele dia, Badr al-Budur vestiu sua mais bela roupa e cobriu-se das jóias mais preciosas. Quando o mago veio a seu quarto, ela o recebeu sorridente e convidou-o a sentar-se a seu lado, coisa que jamais acontecera antes. O mago ficou ao mesmo tempo espantado com a beleza da princesa e admirado por ela o tratar daquela forma em vez de desprezá-lo, como vinha fazendo até aquele momento. Quando ela disse que desejava experimentar o vinho da região, o mago lhe falou das qualidades do vinho africano e pediu-lhe permissão para ir buscar um vinho excelente que ele reservava para uma ocasião especial.
    – Pegue-o para nós – disse a princesa, mas volte logo. Ficarei esperando impacientemente a sua volta.
    E lá se foi o mago buscar o vinho, todo contente. A princesa pegou uma taça e nela colocou o pó que Aladim lhe dera. Quando o mago voltou, puseram-se os dois à mesa para o jantar. Encheram-se as taças e Badr al-Budur disse ao mago:
    – Não sei como aqui na África as pessoas que se amam fazem brindes para desejar boa sorte uma à outra. Nós, na China, trocamos de taças, brindando à saúde das pessoas que amamos.
    Depois de dizer essas palavras, a princesa estendeu a mão, oferecendo sua taça ao mago, que fez o mesmo. O mago bebeu até a última gota, de uma vez.
    Por fim, seus olhos reviraram e ele, pálido, caiu para trás, sem sentidos. Quase no mesmo instante, Aladim entrou no quarto, aproximou-se do mago e lhe tirou a lâmpada que trazia ao pescoço. Esfregou-a, então, e pediu que o gênio transportasse o palácio e tudo o que nele havia para o mesmo lugar da China onde fora construído. Em pouco tempo, seu desejo foi satisfeito.
    Quando o sultão viu de novo o palácio e a filha e soube de tudo o que o mago tramara, pediu perdão a Aladim por o ter tratado tão injustamente. O corpo do mago foi abandonado no campo para ser devorado por animais e aves.
    O sultão mandou que anunciassem a todo o povo as boas notícias; depois, proclamou dez dias de festa para comemorar o retorno de sua filha, a princesa Badr al-Budur, de Aladim e do palácio.
    Não muitos anos depois, o sultão faleceu. A princesa era sua única herdeira e o poder supremo coube a Aladim. O novo sultão governou seus súditos com sabedoria e bondade. Badr al-Budur e Aladim tiveram filhos que se tornaram ilustres naquele reino.

    Bibliografia :http://www.valdiraguilera.net/as-1001-noites-04.html

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  11. TURMA:1702
    Ali Babá e os 40 Ladrões

    Ali Babá, um pobre lenhador árabe, esbarra com o tesouro de um grupo de quarenta ladrões, na floresta onde ele está cortando árvores. O tesouro dos ladrões está numa caverna, que é aberta por magia. A gruta abre-se usando-se a expressão "Abre, ó Simsim" (geralmente escrito como "Abre-te Sésamo", em português), e fecha-se com as palavras "Fecha, ó Simsim" ("Fecha-te Sésamo"). Quando os ladrões saem, Ali Babá entra na caverna, e leva parte do tesouro para casa.
    O irmão rico de Ali Babá, Cassim, questiona o seu irmão sobre a sua inesperada riqueza, e Ali Babá conta-lhe tudo sobre a gruta. Cassim vai até a gruta para tirar mais uma parte do tesouro, mas na sua ganância esquece as palavras mágicas para abrir a caverna e os ladrões acabam por encontrá-lo lá e matam-no. Como seu irmão não volta, Ali Babá vai à gruta com o fim de o procurar. Encontra o corpo e tira-o da gruta, mas não o leva para casa. Com a ajuda de Morgiana, uma astuta escrava da família de Cassim, ele faz um bom enterro a Cassim sem suscitar quaisquer suspeitas sobre a causa da sua morte.
    Os ladrões, quando não encontram o corpo, concluem que alguém sabe dos seus segredos e saem a busca de uma pista. Nas primeiras vezes os ladrões são enganados por Morgiana (que agora já é membro da familia de Ali Babá), mas acabam localizando a sua casa.
    Então, um dos ladrões finge ser um comerciante de óleo que necessita da hospitalidade de Ali Babá. Traz consigo mulas carregadas com trinta e oito jarros de óleos, sendo que apenas um estava com óleo enquanto que os outros trinta e sete escondiam os outros ladrões (dois membros já tinham desaparecido, quando enviados para encontrar a casa e, por não a terem encontrado, foram mortos). Os ladrões planejam matar Ali Babá enquanto ele dorme. No entanto, Morgiana descobre-os novamente e os trinta e sete ladrões são mortos, nos jarros onde se escondiam, quando neles se verteu óleo fervente. Descobrindo que todos os seus homens já estão mortos, o chefe dos ladrões fugiu.

    Para se vingar, o chefe dos ladrões estabelece-se como comerciante e finge-se de amigo do filho de Ali Babá (que agora está a cargo da empresa do falecido Cassim). Logo é convidado para jantar à casa de Ali Babá. O ladrão é reconhecido por Morgiana, que demonstra uma dança com um punhal e termina por espetá-lo no coração do ladrão, num momento em que ele está desprevenido. A princípio, Ali Babá fica irritado com Morgiana, mas quando descobre que o ladrão o queria matar, ele concede a liberdade a Morgiana e ela casa-se com o filho de Ali Babá. Assim, a história termina feliz para todos, exceto para os quarenta ladrões e para Cassim.

    Bibliografia:http://pt.wikipedia.org/wiki/Ali_Bab%C3%A1

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  12. Simbad o marujo e Simbad o terrestre Nos dias de Harun al-Rashid,califa de Bagdá,vivia nesta cidade um pobre carregador.Certo dia,o carregador faz uma pausa no seu árduo trabalho para descansar junto à casa de um rico comerciante,e pragueja contra a injustiça do mundo,que permite ele seja um pobre miserável e que o dono da casa seja tão rico. Ao escutar seus lamentos,o senhor da casa pede que ele seja trazido para dentro, onde é revelado que os dois,por coincidência,chamam-se Simbad.O Simbad rico diz ao Simbad carregador que ele já foi pobre e tornou-se rico por "fortuna e destino", e se oferece para contar-lhe a história de suas viagens maravilhosas.
    Primeira viagem .Após dilapidar a riqueza que recebeu de herança do pai, Simbad investe comprando mercadoria e decide tentar a sorte como comerciante num navio que sai do porto de Baçorá para o Oriente. Após um tempo de viagem, o navio aporta numa ilha, que na verdade revela-se ser uma gigantesca baleia adormecida em cujo dorso crescem árvores. O animal desperta com uma fogueira acesa pelos homens e mergulha, desaparecendo nas profundezas. Na confusão o navio se afasta,abandonando Simbad sozinho no mar, agarrado numa tina de madeira.Após um tempo à deriva, o aventureiro chega a uma ilha coberta por vegetação. Explorando a ilha, Simbad encontra um serviçal do rei local, e ajuda a salvar a égua do soberano de ser afogada por um cavalo aquático. Simbad torna-se amigo do rei e passa a ser um dos membros favoritos da corte. Um dia,chega à ilha o navio no qual Simbad havia partido em viagem e ele recupera sua mercadoria. Antes de abandonar a ilha no barco,Simbad recebe ricos presentes do rei.O navio viaja à Índia,onde fazem negócios, e ao retornar a Bagdá,Simbad consegue grande lucro com as mercadorias do Oriente. Ao terminar o relato,Simbad o marujo dá ao carregador 100 moedas de ouro, e lhe pede que retone no dia seguinte para escutar o próximo conto.
    Segunda viagem
    Apesar de ter juntado riqueza e levar uma vida de diversão, Simbad ainda sentia vontade de viajar pelo mundo. Embarca então noutra aventura comercial, mas acidentalmente é abandonado numa ilha pelos seus companheiros de viagem.Explorando a ilha, Simbad dá com um enorme objeto,liso e arredondado, que descobre ser um ovo de um pássaro roca-uma ave fabulosa gigantesca.O pássaro retorna ao ninho e não percebe a presença de Simbad,que usa seu turbante para atar-se à pata do animal, na esperança de ser levado a um lugar habitado.A ave levanta voo e o carrega até um vale coberto de diamantes e habitado por mostruosas serpentes que servem de alimento para os rocas. Simbad se encontra sozinho no vale,à mercê das serpentes.Descobre,porém,uma forma de escapar: para conseguir os diamantes do vale inacessível,os habitantes da ilha jogam grandes pedaços de carne no fundo do vale, que são agarrados por aves enormes que os levam aos seus ninhos. Alguns diamantes ficam aderidos aos pedaços de carne, que então são recuperados pelos homens.Observando isso, Simbad amarra um pedaço de carne ao seu corpo e é levado para fora do vale por uma das aves gigantes.É resgatado do ninho por um mercador, e retorna a Bagdá com uma fortuna em diamantes.
    Terceira viagem
    Novamente ansioso por novas aventuras, Simbad zarpa de Baçorá numa nova expedição.Os ventos levaram o barco a uma ilha habitada por homens peludos como macacos, que tomaram o barco e os abandonam em outra ilha.Os homens chegam a um palácio habitado por um gigante com forma de homem, pele negra, olhos vermelhos como brasas,uma boca enorme como a de um camelo com longos dentes,orelhas como as de um elefante e longas garras como as das feras[...]
    Bibliografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Simbad
    nome:Izabelly Gomes da Rocha.N:25.turma:1.701.

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  13. Mil e uma noites
    Num distante País vivia um homem bonito e honrado, esse rei, de nome Shariar, já havia sido muito feliz, sem saber que sua esposa guardava um terrível segredo: apesar de fingir que o amava, ela na verdade estava apaixonada pelo servo mais indigno da corte. Um dia Shariar casualmente a surpreendeu num canto escuro do palácio nos braços do amante. Transtornado pela dor e pelo espanto, o soberano soltou um grito medonho e sacou da espada para cortar a cabeça da mulher infiel e do servo desleal. Pouco tempo mais tarde um cavalo parou na frente do palácio, e o irmão do rei, Shazaman, entrou para visita-lo. “Mas é inacreditável!” Shazaman exclamou. “ Pois pouco antes de partir a mesma coisa aconteceu comigo! Encontrei minha esposa beijando um de meus servos e, como você, também puxei a espada e cortei a cabeça dos pérfidos.” Dias depois Shazaman voltou para seu reino, e Shariar ficou postado junto à fonte, contemplando as águas límpidas com um olhar pensativo. Por fim fez um juramento terrível: “Amanhã à noite vou me casar de novo, mas não permitirei que minha mulher desfrute os privilégios de rainha. Pois, quando o dia clarear, mandarei executa-la. Na noite seguinte tomarei outra esposa e ao amanhecer ordenarei que a eliminem. E assim hei de fazer sucessivamente até que não sobre neste reino uma única representante do gênero feminino”. Dito e feito. Toda a noite ele escolhia uma nova esposa e toda manhã mandava a infeliz para a morte. Seus súditos viviam apavorados, temendo perder filhas, irmãs, netas. Muitos fugiram para outros reinos, e por fim restou nos domínios de Shariar uma só noiva disponível. Tratava-se de Sherazade, jovem de alta estirpe, filha do primeiro-ministro do soberano. O pobre homem se encheu de pavor e tristeza ao saber que ela estava condenada à morte. Sherazade, no entanto, não se desesperou. Era mais sábia e esperta que todas as suas predecessoras, e junto com a irmã caçula elaborou um plano meticuloso. Terminada a breve cerimônia nupcial, o rei conduziu a esposa a seus aposentos, mas, antes de trancar a porta, ouviu uma ruidosa choradeira. “Oh, Majestade, deve ser minha irmãzinha, Duniazade”, explicou a noiva. “Ela está chorando porque quer que eu lhe conte uma história, como faço todas as noites. Já que amanhã estarei morta, peço-lhe, por favor, que a deixe entrar para que eu a entretenha pela última vez!” Sem esperar resposta, a jovem abriu a porta, levou a irmã para dentro, instalou-a no tapete e começou: “Era uma vez um mágico muito malvado...”. Furioso, Shariar se esforçou ao máximo para impedir a narrativa; resmungou, bufou, tossiu, porém as duas irmãs o ignoraram. Vendo que de nada adiantava sua estratégia, ele ficou quieto e se pôs a ouvir o relato de Sherazade, meio distraído no início, profundamente interessado após alguns instantes. A pequena Duniazade adormeceu, embalada pela voz suave da rainha. O soberano permaneceu atento, visualizando mentalmente as cenas de aventura e romance descritas pela esposa.

    Continuação:

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  14. De repente, no momento mais empolgante, Sherazade silenciou. “Continue!”, Shariar ordenou. “Mas o dia está amanhecendo, Majestade! Já ouço o carrasco afiar a espada!” “Ele que espere”, declarou o rei. Shariar se deitou e logo dormiu profundamente. Despertou ao anoitecer e ordenou à esposa que concluísse o relato, mas não se deu por satisfeito. “Conte-me outra!”, exclamou. Sherazade sorriu e recomeçou: “Era uma vez...”. Novamente o sol adiou a execução. Quando Sherazade terminou, ela a mandou contar mais uma história. E assim a jovem rainha: conseguia postergar a própria morte. De dia o rei dormia tranqüilamente, à noite, acordava sempre ansioso para ouvir o final da narrativa interrompida e acompanhar as peripécias de mais um herói ou heroína. Já não conseguia conceber a vida sem os contos de Sherazade, sem as palavras que lhe jorravam da boca como a música mais encantadora do mundo. Dessa forma se passaram dias, semanas, meses, anos. E coisas estranhas aconteceram. Sherazade engordou e de repente recuperou seu corpo esguio. Por duas vezes ela desapareceu durante várias noites e retornou sem dar explicação, e o rei tampouco lhe perguntou nada. Certa manhã ela terminou uma história ao surgir do sol e falou: “Agora não tenho mais nada para lhe contar. Você percebeu que estamos casados há exatamente mil e uma noites?” Um ruído lhe chamou a atenção e, após uma breve pausa, ela prosseguiu; “Estão batendo na porta! Deve ser o carrasco. Finalmente você pode me mandar para a morte!”. Quem entrou nos aposentos reais foi, porém, Duniazade, que ao longo daqueles anos se transformara numa linda jovem. Trazia dois gêmeos nos braços, e um bebê a acompanhava, engatinhando. “Meu amado esposo, antes de ordenar minha execução, você precisa conhecer meus filhos”, disse Sherazade. “Aliás, nossos filhos. Pois desde que nos casamos eu lhe dei três varões, mas você estava tão encantado com as minhas histórias que nem percebeu nada...” Só então Shariar constatou que sua amargura desaparecera. Olhando para as crianças, sentiu o amor lhe inundar o coração como um raio de luz. Contemplando a esposa, descobriu que jamais poderia matá-la, pois não conseguiria viver sem ela. Assim, escreveu a seu irmão e lhe propondo que se casasse com Duniazade. O casamento se realizou numa dupla cerimônia, pois Shariar esposou Sherazade pela segunda vez, e os dois reis reinaram felizes até o fim de seus dias. Nome:Juliana Nogueira de Souza Turma:1701

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  15. Quando Karakouss era governador do Cairo, um ladrão tentou entrar numa casa para roubar. Escalou a parede até a janela. Mas a moldura da janela cedeu, e o ladrão caiu na rua, quebrando a perna. No dia seguinte, o ladrão se apresentou perante o governador e disse:
    – Vossa Excelência, eu sou um ladrão de profissão. Ontem, tentei entrar numa casa para roubar, mas a moldura da janela era muito fraca; cedeu, e caí e quebrei a perna.

    O homem empalideceu; mas ele conhecia o governador. Refletiu rapidamente e disse: – Excelência, não foi culpa minha. Eu paguei ao carpinteiro o bastante para que ele fizesse uma moldura resistente. Por que a fez fraca, não sei.
    – Bem pensado, disse o governador. Trazei-me o carpinteiro.

    Quando o carpinteiro se apresentou, Karakouss lhe disse:

    – Este homem diz que te pagou o suficiente para que instalasses uma boa janela em sua casa. Por que fizeste a moldura da janela fraca demais para aguentar o peso desse pobre ladrão, que caiu e quebrou a perna?

    O carpinteiro respondeu:

    – Excelência, não foi culpa minha. Quando estava instalando a moldura, uma moça bonita e vestida de vermelho passou na rua; distraí-me e esqueci de colocar os pregos necessários.

    Karakouss mandou averiguar quem era a beldade e ordenou que a trouxessem. Quando ela chegou disse-lhe:

    – Foi por causa da tua beleza e do teu vestido vermelho que este carpinteiro não fixou bem a moldura da janela e, por conseqüência, este pobre ladrão caiu e quebrou a perna.

    A moça respondeu:

    – Excelência, a minha beleza é de Alá, e o meu vestido, do comerciante da esquina.
    – Trazei-me o comerciante, gritou Karakouss na sua procura da justiça absoluta.

    Quando o comerciante chegou, Karakouss lhe disse:

    – Tu, miserável comerciante! Por que vendeste um vestido vermelho a essa moça fazendo-a distrair o carpinteiro no seu trabalho e causando a infelicidade desse pobre ladrão?

    O comerciante não soube o que responder, e Karakouss ordenou aos seus guardas:

    – Levai-o e enforcai-o na porta da prisão.

    Mas o comerciante era muito alto para a porta da prisão. Os guardas inteiraram o governador do fato. Karakouss tinha resposta para tudo. Ordenou:

    Procurai um comerciante baixinho e enforcai-o no lugar deste.

    Os guardas procuraram um comerciante baixinho, trouxeram-no apesar dos seus protestos e enforcaram-no na porta da prisão.

    Assim, foi cumprida a justiça de Karakouss.

    Bibliografia:http://www.valdiraguilera.net/as-1001-noites-22.html
    Turma:1702
    Aluno:Gabriel Angelo dos Santos
    N°:11

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